O trabalho de composição para o novo álbum da Barril De Pólvora está em ritmo acelerado. Antes de entrar em estúdio a banda formada por Flávio Drager (vocal), Emerson Martins (guitarra), Saulo Santos (baixo) e Alexis Bomfim (bateria) acerta os últimos detalhes das músicas no “Porão do Rock”, que é o home studio de ensaio do grupo. Confira no vídeo postado em seu Facebook:
Para ouvir o álbum “Barril de Pólvora” (2018) via streaming, acesse:
“A Celebração da Peleja entre o Molotov e a Máquina” tem performance explosiva
O caos social do Rio de Janeiro ganha força nas canções do Unabomber. Tradicional banda do underground no estado, eles continuam a surpreender após muitos anos de estrada. Em “A Celebração da Peleja entre o Molotov e a Máquina”, o grupo canta a relação distópica entre modernidade e natureza cada vez mais atual. O vídeo já está disponível no canal oficial de YouTube e a faixa integra o EP “O Mal da Máquina Morre”, lançado em 2019.
Assista a “A Celebração da Peleja entre o Molotov e a Máquina”:
Contrastando imagens de arquivo da internet com a banda ao vivo, o registro busca demonstrar os atuais conflitos entre o mercado, a produtividade e meio ambiente presentes na letra, composta por Ayam Ubrais Barcos.
“É uma poesia política com metáforas. A máquina representa o sistema e o molotov é a consciência, de repente iluminada. O saber que se está dentro desse sistema e como ele funciona. A consciência, antes nas trevas, está incendiada, iluminada”, reflete o compositor.
No início da história do Unabomber, se reuniram para tocar despretensiosamente o baterista Paulo Stocco (com passagens por Jason, Mandril e Perdidos na Selva), os irmãos Sandro Luz (guitarra) e André Luz (vocais) e o baixista Alan Vieira, responsável pela produção do novo vídeo. Após alguns shows, resolveram recrutar mais um guitarrista e Jeff Barata assumiu a posição.
A estreia da banda foi em 1995 com uma demotape auto-produzida homônima. A repercussão foi grande, chegando a todos os zines especializados da época. A segunda tape, “R”, teve produção de Rafael Ramos (Pitty, Titãs, Dead Fish) e foi lançada em 1998. No ano seguinte, o Unabomber encerrou suas atividades.
18 anos depois eles voltaram com o EP “Massas & Manobras S/A”, com produção musical de Celo Oliveira, além de projeto visual do fotógrafo Marcos Hermes. E em meio ao xadrez sócio político vivido no presente, a banda compôs e gravou “Silêncio”, também produzida por Celo Oliveira e lançada no final de 2017, como primeira faixa inédita após o retorno. Jeff, o segundo guitarrista, deixou a banda pouco após esse single.
Voltando às origens em sua formação de quarteto, o Unabomber lançou uma versão de “Pesadelo”, composta por Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós, gravada originalmente pelo MPB4 em 1972. A letra é atual e passeia por velhas preocupações ressurgidas e a necessidade de novas perspectivas, em meio à maior polarização política, social e ideológica jamais vista no país.
Isso se reflete em “O Mal da Máquina Morre”, EP lançado esse ano e que conta com “A Celebração da Peleja entre o Molotov e a Máquina”. O lançamento vem para somar a uma história que se estende por quase um quarto de século de arte e luta.
Enquanto o Brasil se preparava para festejar a data da Proclamação da República, a Broken & Boned e as bandas Killer Attack, Chico Doido HC e FSM organizaram na Arena Broken, em Marabá/PA, o “Garagem Aberta 2019”.
Durante o set da Broken & Boned foram registradas três performances ao vivo que o grupo formado por Rômulo Portela (vocal), Carlos Nava (guitarra e vocal), Marcelo “Marshall” (guitarra), Lúcio de Paula (baixo) e André Cecim (bateria) publicará no decorrer dos próximos dias, mas a primeira que é a execução da música “Puz of a Sick World” do álbum “Hypocrisy Hymns” (2018), você já pode conferir no YouTube da banda:
Aproveite se inscreva no canal e curta os outros vídeos.
Infelizmente, a Killer Attack e Chico Doido HC não puderam tocar pela interrupção de fiscais da prefeitura que barraram o evento. Depois desta data, a Broken & Boned rumou para Palmas/TO, onde fez show no dia 16/11 para promover o seu full-length e apresentar canções do novo álbum que está em produção.
Ouça o álbum “Hypocrisy Hymns” pelas plataformas digitais:
Os baianos do Crucificator estão em fase final nos preparativos do novo álbum, intitulado “Then Hatred Reborn At Dawn”, previsto para início de 2020.
Em suas redes sociais, a banda divulgou um teaser contendo um trecho da faixa “Counterattack” e a tão aguardada capa, desenvolvida pelo artista Alcides Burn, que vem ganhando grande destaque na imprensa especializada, confira:
Assista ao teaser:
Em outras notícias, recentemente Alcides Burn divulgou também a capa do novo álbum dos cariocas do Taurus, intitulado “V”, que estará disponível em 2020 pelo selo Dies Irae – True Metal Label.
No Dia do Músico, a Venuz homenageia todas às mulheres da música com a versão para “House of the Rising Sun”, canção de domínio público. Primeira vez que a banda canta em inglês, a letra fala sobre um local chamado “Rising Sun”, em New Orleans, e já foi cantada pela banda The Animals, Five Finger Death Punch, e até mesmo Bob Dylan! A versão da Venuz traz um olhar feminino sobre a música e foi gravado no pub carioca O Pecado Mora ao Lado, com uma ambientação burlesca, evocando o clima dos anos 30.
A música “House of the Rising Sun” é repleta de histórias. Como uma canção de domínio público, ninguém sabe ao certo o ano de origem, muito menos quem a compôs. O primeiro registro que se tem acesso, era cantado no eu-lírico feminino, e falava sobre mulheres que trabalhariam em Rising Sun. A tal casa do sol nascente (em livre tradução), pode ser um cabaré chefiado por Madame Le Soleil Levant, ou o presídio feminino da cidade, cujos muros tinham a imagem de um sol nascente.
“Nós decidimos, pelo nosso viés feminista, resgatar as origens dessa canção, trazendo novamente o eu-lírico para o feminino, e invertendo o papel do pai e da mãe. Além disso, optamos por retratar a história do cabaré, por também estar associado à música. Pelo mesmo motivo, gravamos o clipe em um pub vintage no coração do underground carioca, no Pecado Mora ao Lado, no Garage (ao lado da Vila Mimosa, área da prostituição no Rio). Percebe-se então muitos links e gatilhos entre clipe, história e letra adaptada.”, detalha Aíla Dap (voz).
Esta é mais uma versão exclusiva da Venuz (que já adaptou o funk “Quero Que Tu Vá”, da Ananda, para o rock). Desta vez em inglês, a música não perde a veia feminista que a banda traz como marca registrada.
“Perceba que no final – e fizemos questão de mostrar isso no clipe – que há um orgulho em pertencer a casa. Antes foi digna de ruína, e hoje é a glória de mulheres que não ligam para a moral e os bons costumes. Não há como uma música representar melhor o lema da Venuz!”, define Aíla Dap.
Uma das bandas de destaque do rock carioca, a Venuz é atitude rock n’roll e feminismo. Com influências do hard rock e de nomes como Hole, Pitty, The Runaways e Rita Lee, o grupo planeja o próximo disco, enquanto continua a divulgar o EP “RebELA”, lançado em 2018. A Venuz é Aila Dap (voz), Juliana Valente (bateria), Carol Vianna (baixo), Valentinne Di Paula (guitarra) e Renata Guterres (guitarra).
A ficha técnica de “House of the Rising Sun” traz Francisco Patrício (gravação, mixagem e master), Bruna Santiago (produção de vídeo). Já o local onde o clipe foi gravado é o pub Pecado Mora ao Lado (Praça da Bandeira/RJ).
Mais uma verdadeira pedrada do novo álbum do SuperSonic Brewer, acaba de ser liberada para os fãs consumirem nas plataformas digitais. O single “Lust For Blood A.D.”, já se encontra disponível para audição completa no Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal, Napster, Music Amazon, Amazon e várias outras plataformas.
A faixa estará presente no novo álbum de estúdio, “In Blackness”, que oficialmente será lançado nas plataformas digitais em dezembro de 2019. Agora confira o single “Lust For Blood A.D.”:
O Programa Arrasa Quarteirão em parceria com o 10º Blasphemic Art Festival estará sorteando 1 ingresso toda a última terça feira do mês. Basta ir no evento do Facebook e compartilhar o evento e estará concorrendo ao ingresso.
Blasphemic Art Distro faz promoção para venda de ingressos do show do Sextrash:
Para você que quer apoiar o Blasphemic Art Festival a Blasphemic Art Distribuidora está com uma promoção incrível. Nas compras de R$ 100 reais ou mais na loja virtual você ganha um ingresso do 10º Blasphemic Art Festival no dia 07/03/2020 na Nova Embaixada do Rock com as bandas Sextrash/BH, Finally Doomsday/Porto Alegre, Revogar /Esteio e Imperador Belial/ RJ.
Vale apena aproveitar garantir CDs Underground e apoiar este grandioso evento!
Dando continuidade sua árdua luta em prol do mais puro e genuíno Heavy Metal Tradicional o Inner Call grava a música “Run Man, Run,”, música que originalmente faria parte do track list do elogiado EP “Elementals” (2018) juntamente com outras duas, o que fecharia um full álbum.
Confira ao lado depoimento do baterista Luiz Omar (força motriz da banda) sobre esta nova investida na carreira do Inner Call: “Apesar de longos sete anos de sua composição, “Run Man, Run”, sua letra está mais atual que nunca, uma viagem ao passado baseada em fatos reais e que (tenta) forçar o ouvinte a questionar alguns pontos sobre a situação atual do país.!”
O lyric vídeo está disponível para audição e reflexão sobre nossa História recente e atual, confira nos links abaixo:
O Electric Goat Combo, com 10 anos de atividades, lança mais um registro criativo e potente via Abraxas Records. O EP homônimo, que combina referências musicais exploradas ao longo da carreira, do Stoner ao Post Pock, já está nas plataformas de streaming. Confira: https://bit.ly/2Kkzmjg.
O EP contém músicas que o Electric Goat Combo experimentava desde 2016 e que seguem a caminhada natural da pesquisa e do método de composição inerente ao momento da banda, que é sair um pouco da principal característica do Stoner Rock (riffs e solos).
Nesse tempo, Zeh Antunes decidiu deixar o Brasil em 2017 e o material ficou parado. “Até que agora, em 2019, decidimos que deveríamos dar vida a isso. Optamos então por lançar o EP que marca mais uma mutação na banda: a minha saída e a entrada do Jonas que agora, soma à banda para seguir o mesmo caminho: continuar mudando”, conta Antunes.
O que já estava presente no EP Vertigo Blues (2010), ganhou mais espaço nesse novo EP. A presença dos tempos compostos, o uso do metalofone, a escolha dos timbres e os arranjos que tendem a mudar o clima da música, muitas vezes, de modo abrupto. Indo de algo melodioso para uma pegada esquizofrênica, por exemplo.
A música “Ed Gein Beats Philippe Stark”, por exemplo, sintetiza muito bem o que é o Electric Goat e o caminho que está trilhando. Nela encontram-se todos esses elementos que falamos: as mudanças abruptas, os tempos compostos, os climas distintos, o uso do metalofone… enfim, há elementos de Stoner, Prog, Post Rock”, comenta Zeh Antunes, que hoje vive em Portugal.
A maioria das músicas tem oito minutos, algumas são instrumentais e, mesmo as com vocais, o instrumental prevalece.
Electric Goat Combo – Surgido em 2009 no Rio de Janeiro, o Electric Goat Combo faz o que autodenomina Post-Stoner (mistura de Stoner Rock, Post-Rock e Jazz). Em suas composições, mantem sempre uma deriva psicodélica capaz de seguir em direção a outras paisagens, seja incorporando outros instrumentos, seja na prática do improviso ou mesmo acrescentando outros músicos à sua formação.
O disco foi financiado com recursos do Proac Municípios Piracicaba e a versão física em CD Digipack está sendo distribuída gratuitamente
“The Inner Source”, álbum de estreia da Ignispace, já está disponível! O disco foi lançado no último dia 08 de Novembro em um evento fechado para imprensa e convidados no Central Panelaço em São Paulo.
Gravado no Ignisound Studio em Rio das Pedras/SP, “The Inner Source” reúne 11 faixas de uma musicalidade bastante aprimorada em relação à apresentada em “Rise Beyond”, EP de estreia do grupo lançado em 2018.
“Além das referências eletrônicas já mostradas no EP, em “The Inner Source” há muita influência de Rock Progressivo, AOR e até de música Folk”, conta o baixista Rafael Romani que também assina a produção do álbum. “E justamente por termos tantos elementos diferentes nas músicas, optamos por uma produção mais limpa e dinâmica, de forma a tornar mais harmônica todas as diferentes nuances da música do Ignispace”.
Apesar da diversidade de influencias e referências musicais, o peso é um elemento essencial para a musicalidade do Ignispace. De acordo com o guitarrista Rafael Benato, a ideia foi que em “The Inner Source” o Ignispace soasse ainda mais pesado que no EP.
“Trabalhamos com várias afinações diferentes ao longo do álbum, assim como as vozes foram exploradas em diferentes camadas. Tudo isso contribuiu para uma sonoridade mais pesada e encorpada”.
A Ignispace foi formada na cidade de Piracicaba/SP em 2018, e além de Romani e Benato, também conta a jovem e talentosa vocalista Larissa Zambon. O baterista Thiago Siqueira – que já havia tocado com Romani e Benato na banda progressiva Ansata – embora tenha gravado o álbum, já não é mais o baterista do grupo, posto hoje ocupado por Roger Busatto (ex-Mordeth).
“The Inner Source” foi financiado com recursos do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, Fundo de Apoio à Cultura e Prefeitura Municipal de Piracicaba. Além de ter sido lançado para todas as plataformas digitais, o álbum também está disponível em CD Digipack e traz uma característica bastante particular: toda a prensagem física de mil cópias será distribuída gratuitamente! Rafael Benato destaca a imprevisibilidade com que as especificidades da lei e os objetivos da banda se encontraram.
“Chega a ser interessante o fato de que a regra do edital, que impede a comercialização do álbum, na verdade vá ao encontro de nossa proposta de levar nossa música ao máximo de pessoas possíveis. Sem o entrave econômico, a distribuição gratuita do CD físico possibilitará que nossa música chegue a pessoas que, talvez, só a ouviriam por acidente”.
Por enquanto as cópias físicas estão sendo distribuídas gratuitamente apenas diretamente com os músicos em Piracicaba. Em breve serão divulgadas instruções de como os fãs da banda de outras regiões poderão receber a cópia gratuita do CD Digipack (capa e trabalho de arte de são assinados pelo artista Romulo Dias).